sexta-feira, 17 de novembro de 2006


SETE MAGNÍFICOS
Pública Homenagem
Já foram, ao que nos lembramos, capa da revista Pública de Domingo do jornal Público. São sete amigos e caras conhecidas da noite e música do Porto, que se juntam, todos ao mesmo tempo, para passarem música em bares e afins utilizando somente singles em vinil (referências óbvias a 7” polegadas e a “Magnificent Seven” dos Clash). Numa contínua parada e resposta, cada um com o seu estilo, sem ou com nexo, somos surpreendidos com músicas que já não ouviámos há muitos anos, temas inaudíveis, canções que nem sabíamos que existiam em single, que nos atiram para as cordas ou para a o balcão do bar para pedir mais uma vodka... Punk, reggae, pop, rock, funk, soul, portuguesa, vale tudo menos tirar olhos! Coleccionadores de música, representam um género de museu vivo itinerante, avivando-nos memórias e despertando os nossos impulsos. O Bar Trintateum descrevia-os em Maio passado desta forma:

Mais uma vez dispostos a tudo para obrigar o público a dançar, nem o Sheriff da Cantareira os vai impedir de cumprir a sua missão!Os Sete Magníficos são:
Vicente Abreu – Aquele que insiste que devemos avisar toda a gente que só pomos singles de vinil de sete polegadas.
Pedro Tenreiro – Aquele que só põe discos que nenhum dos outros magníficos, apesar da sua enorme experiência, conhece!
Miguel Dias – Aquele que põe musica para as raparigas! Para todas, para as amigas e para as outras!
Chico Ferrão – Aquele que se lamenta da fortuna que gasta em discos na internet. Todas as semanas traz discos novos e diz que vai ter de parar com o vício!
Carlos Moura – Aquele que nunca quer sair de casa! ... – É muito longe! Não querem antes vir cá a casa ouvir uns discos, tomar uns cafés e fumar uns cigarros?
Rui Pimenta – Aquele que desde que haja antes uma jantarada, a rapaziada esteja contente e o Benfica não tenha sido humilhado no fim de semana está completamente feliz!

Pedro Mesquita – Aquele que deseja ardentemente que a noite acabe com um motim seguido de uma revolução proletária com o incêndio do bar em questão!”
Como diz Neil Hannon “We played old 45s/And said it's like the soundtrack to our lives/And she said: "True, it's not unusual."
Dá vontade de ir a casa buscar os nossos singles e juntarmo-nos à festa. Aceitem o desafio e apanhem-nos enquanto é tempo. Pode ser hoje à noite no Pitch.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tivemos falta.